Marte conjunção nodo sul em virgem

 

🌱 Este é um tempo de travessia espiritual, ética e política. Saturno e Netuno retrógrados em Áries pedem uma refundação da coragem — não mais como impulso cego, mas como presença lúcida. É tempo de abrir espaço para uma nova forma de agir: não baseada no controle, mas na confiança; não na rigidez, mas na escuta profunda do mistério que nos move na Vida em Milagres.

🌌 Manifestação social de Saturno e Netuno retrógrados em Áries, ativados por Urano e Plutão retrógrado — com Marte em Virgem rumo ao Nodo Sul

Estamos diante de um tempo de desmantelamento profundo das imagens coletivas de heroísmo, conquista e identidade individual (Áries), agora revisitadas sob lentes mais maduras e desiludidas. Com Saturno retrógrado em Áries, a sociedade é forçada a rever suas estruturas de ação e autoridade, questionando o modelo clássico do líder guerreiro, autônomo e assertivo. Netuno retrógrado, por sua vez, dissolve ilusões que antes sustentavam mitos de independência e força pessoal, mostrando o quanto esses ideais foram também formas de fuga ou de fantasia egóica.

A retrogradação conjunta desses dois gigantes em Áries é como se um espelho rachado refletisse o lado sombrio da pressa, da impulsividade e da autoafirmação sem alma. Surge o convite (ou a pressão) para desmilitarizar o ego, desarmar a reatividade, e olhar para as feridas inconscientes que ainda moldam a maneira como agimos no mundo.

Agora, com Urano em Gêmeos ativando essa configuração, há rupturas inesperadas nas formas tradicionais de lutar e liderar e as narrativas que alimentam — movimentos sociais descentralizados, ações coletivas não convencionais e a quebra de sistemas autoritários surgem como sintomas do novo que quer nascer. E Plutão retrógrado, atuando desde Aquário, escava estruturas de poder ocultas, revelando o controle invisível por trás das supostas liberdades pessoais.

Marte em Virgem, regente de Áries, aproximando-se do Nodo Sul, adiciona um ingrediente crucial: o impulso de agir (Marte) volta-se para um passado kármico ligado ao perfeccionismo, à crítica excessiva e à tentativa de controlar através da ordem e da eficiência. Socialmente, vemos uma fadiga coletiva com o excesso de racionalização, de normatização da vida, de narrativas e discursos manipulados e mentirosos — como se o guerreiro estivesse cansado de lutar batalhas intermináveis e perdidas em detalhes de armação e conchavo, e finalmente percebesse o quanto isso o afastou de sua verdadeira centelha o tornando um deplorável impostor, traidor de si mesmo.


💥 Em termos sociais e culturais, isso pode se manifestar como:

  • Desconstrução de lideranças autoritárias: A figura do "salvador do povo", "da lenda que encantava" perde o encanto, a força, a popularidade. Novos modelos de liderança horizontal, sensível e colaborativa começarão a despontar.

  • Desencanto com soluções imediatistas: Impulsos por ação rápida perdem validade diante da complexidade do mundo atual. Há um chamado a fazer pausas, refletir, discernir.

  • Movimentos coletivos de cura das masculinidades feridas: A sombra do guerreiro (violência, competição cega, dominação) é trazida à luz para ser ressignificada.

  • Crises nas estruturas de segurança militar e policial: Questionamentos éticos e morais emergem. Abrem-se debates sobre proteção x opressão.

  • Exaustão dos métodos hiperracionais e tecnocráticos de organização social (Marte em Virgem no Nodo Sul): uma necessidade de devolver alma e espontaneidade às rotinas e políticas públicas.

  • Revoltas silenciosas ou descentralizadas, impulsionadas por insatisfações profundas, mas ainda difusas — como se o coletivo soubesse que precisa mudar, mas ainda tateasse no escuro.





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