3I/ATLAS, o novo objeto interestelar 🌌
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o sobre 3I/ATLAS, o novo objeto interestelar 🌌:
3I/ATLAS: o terceiro emissário estelar
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Descoberta: em 1º de julho de 2025 pelo telescópio ATLAS, no Chile — surgiram imagens prévias até 14 de junho cadenaser.com+15science.nasa.gov+15scientificamerican.com+15huffingtonpost.es+3sci.news+3en.wikipedia.org+3.
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Origem e trajetória: segue em trajetória hiperbólica com excentricidade ~6.1–6.2 — a maior registrada entre objetos interestelares fr.wikipedia.org+2cadenaser.com+2it.wikipedia.org+2.
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Velocidade e distância: viaja a cerca de 60–68 km/s (~216.000–245.000 km/h), atualmente a ~670 milhões km do Sol sinembargo.mx+6elpais.com+6esa.int+6.
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Tamanho estimado: entre 10 e 40 km de diâmetro; se composto de gelo, pode ser menor — como Oumuamua e Borisov elpais.com+3en.wikipedia.org+3sci.news+3.
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Periélio: previsto para 29–30 de outubro de 2025, a cerca de 1,4 AU (~210 milhões km), dentro da órbita de Marte it.wikipedia.org+3sci.news+3science.nasa.gov+3.
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Maior aproximação da Terra: ocorrerá em dezembro de 2025, a ~1,6–1,8 AU (~240–270 milhões km) .
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Visibilidade: será observável até setembro/outubro de 2025, voltando a aparecer em dezembro, permitindo estudos com telescópios como Hubble e James Webb .
🔍 O que torna 3I/ATLAS especial
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Velocíssimo e exótico: muito mais rápido e excêntrico que Oumuamua e Borisov — seus parâmetros orbitais são únicos sci.news+2elpais.com+2huffingtonpost.es+2.
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Comportamento cometário: desenvolveu coma e cauda, confirmando sua classificação como cometa interestelar cadenaser.com+10elpais.com+10sinembargo.mx+10.
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Origem provável: expele-se de regiões distantes do disco galáctico, sugerindo que passou bilhões de anos viajando pela galáxia .
📚 Por que isso é incrível?
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Oportunidade rara: só o terceiro objeto interestelar já observado — uma janela única para entender outros sistemas planetários.
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Abordagem com tecnologia de ponta: com telescópios como James Webb, Hubble e Vera Rubin, poderemos analisar sua composição, estrutura e história.
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Antecedência nas observações: detectado cedo — desde junho — o que permite campanhas prolongadas e detalhadas abc.net.au+8sci.news+8huffingtonpost.es+8.
Se algum cientista quiser calcular há quanto tempo esse viajante viaja pela galáxia, podemos estimar pela velocidade (~60 km/s em infinito) e distância da origem. Mas, com bilhões de quilômetros viajados por bilhões de anos, qualquer estimativa seria grosseira sem saber sua origem precisa.
🌌 Origem e destino de 3I/ATLAS
🚀 De onde ele vem?
3I/ATLAS não se originou no nosso Sistema Solar. É um objeto interestelar, ou seja, veio de fora, de alguma região distante da nossa galáxia.
Por causa da alta excentricidade orbital (~6.1) e da velocidade altíssima (~60–68 km/s), ele não está gravitacionalmente ligado ao Sol — ele está só de passagem.
Até o momento, a trajetória indica que ele vem do hemisfério celeste sul, numa direção que ainda está sendo refinada com base nas novas observações. Alguns astrônomos estimam que ele esteja vindo da direção da constelação de Telescopium (onde foi detectado), ou possivelmente Sagittarius-Carina, regiões ricas do plano galáctico.
A origem exata depende de modelos que simulam o movimento retroativo do objeto no espaço galáctico — o que leva em conta o movimento do Sol, do sistema solar e da galáxia inteira.
🌠 Para onde ele vai?
Após passar pelo ponto mais próximo do Sol (periélio, em outubro de 2025), ele seguirá seu caminho de volta ao espaço interestelar, saindo por outra região do céu, provavelmente pelo hemisfério norte celeste.
Por ser hiperbólico (excentricidade >1), ele não ficará preso em órbita ao redor do Sol. Ele entrará e sairá com velocidade quase intacta, como uma pedra lançada por um estilingue galáctico.
🪐 Por que o nome 3I/ATLAS?
O nome segue a convenção oficial da União Astronômica Internacional (IAU) para objetos interestelares:
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"3I" → Terceiro objeto interestelar identificado (o primeiro foi 1I/‘Oumuamua em 2017, o segundo foi 2I/Borisov em 2019).
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"ATLAS" → nome do projeto e observatório que o detectou: o Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System, operado no Havaí e no Chile, financiado pela NASA.
Assim como 1I e 2I, 3I/ATLAS pode futuramente receber um nome mais poético (como “‘Oumuamua”, que significa “o mensageiro que veio de longe” em havaiano), mas por enquanto, esse é o nome técnico e oficial.
O objeto interestelar 3I/ATLAS não será visível a olho nu, mas astrônomos amadores com telescópios médios ou grandes poderão observá-lo — especialmente nos meses de setembro a dezembro de 2025, quando ele estará mais próximo do Sol e da Terra.
🔭 Tipo de telescópio necessário
Tipo de telescópio | É possível ver 3I/ATLAS? | Detalhes |
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Binóculos | ❌ Não | Muito tênue e pequeno no céu. |
Telescópio pequeno (até 100 mm) | ❌ Dificilmente | Talvez com filtros e excelente céu escuro, mas muito difícil. |
Telescópio médio (130–200 mm) | ✅ Sim | Já será possível vê-lo como um ponto difuso, especialmente com câmera astronômica. |
Telescópio grande (> 250 mm) | ✅ Com nitidez | Ideal para acompanhar a cauda cometária e detalhes da coma. |
Telescópio profissional / observatórios | ✅ Observação científica | Dados espectrais, análise química, velocidade, composição. |
O brilho (magnitude) ainda está sendo estimado, mas provavelmente não passará da magnitude 10 a 14, o que o coloca fora da visão humana sem instrumentos.
Em comparação:
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O limite do olho humano em local escuro é magnitude 6.
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Magnitude 10–12 é acessível com telescópios caseiros médios.
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Acima de 14, só com equipamentos maiores ou com fotografia astronômica de longa exposição.
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